Quando se trata de câmeras digitais, a escolha entre sensores DX e FX pode ser uma decisão crucial para fotógrafos, amadores e profissionais. A Nikon, uma das principais fabricantes de câmeras, oferece ambos os tipos de sensores em suas DSLRs, cada um com características distintas que podem influenciar a sua fotografia de maneiras significativas. Neste guia, exploraremos as diferenças essenciais entre os sensores DX e FX, abordando tudo o que você precisa saber para tomar uma decisão informada. Desde as vantagens e desvantagens de cada formato até as implicações práticas para o seu trabalho fotográfico, este artigo ajudará a esclarecer as principais considerações para escolher o sensor que melhor atende às suas necessidades e expectativas. Se você está buscando entender as nuances entre esses dois formatos e como eles podem impactar a sua prática fotográfica, continue lendo para obter um panorama completo sobre o que realmente importa na escolha entre Nikon DX e FX.
O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE ARTIGO:
- Nikon DX vs FX – As principais diferenças
- O que é DX?
- O que é FX?
- Diferenças de tamanho de espelho entre D300 e D700
- Vantagens e desvantagens do formato FX
- Conclusão
Nikon DX vs FX – As principais diferenças
Se você está em dúvida sobre qual câmera Nikon escolher, entender as diferenças entre os sensores DX e FX é crucial. Neste guia, abordaremos os aspectos fundamentais desses sensores e como eles podem influenciar suas escolhas fotográficas.
O que São Sensores DX e FX?
Sensores DX: Os sensores DX são menores em comparação com os sensores FX. Eles têm um fator de corte de aproximadamente 1.5x (em relação ao formato full-frame). Isso significa que a imagem capturada é menor, o que pode resultar em uma ampliação efetiva da distância focal. Esses sensores são frequentemente encontrados em câmeras mais acessíveis e são ideais para quem busca um alcance maior com lentes mais compactas.
Sensores FX: Também conhecidos como sensores full-frame, os sensores FX têm o mesmo tamanho de um negativo de 35mm. Isso proporciona um campo de visão mais amplo e uma captura de luz mais eficiente. Sensores FX são preferidos por fotógrafos profissionais que necessitam de melhor desempenho em condições de baixa iluminação e um controle mais preciso da profundidade de campo.
Funcionamento dos Sensores de Imagem
Para compreender melhor como os sensores DX e FX funcionam, imagine o sensor como a retina do olho humano. A lente da câmera atua como a córnea, capturando a luz e projetando-a no sensor. Este sensor ajusta a sensibilidade à luz de forma semelhante à maneira como nossos olhos se adaptam a diferentes condições de iluminação.
- Sensibilidade ISO: Assim como os olhos ajustam a sensibilidade à luz, o ISO ajusta a sensibilidade do sensor da câmera. Aumentar o ISO permite capturar imagens em ambientes mais escuros, mas pode introduzir “ruído” ou “grão” na imagem, prejudicando a qualidade.
Qualidade da Imagem e ISO
A qualidade da imagem é diretamente afetada pela configuração do ISO. Altos níveis de ISO podem levar ao aumento de ruído, perda de detalhes e redução da nitidez. Mesmo com os avanços tecnológicos, as câmeras digitais ainda não conseguem capturar toda a gama de luz que os olhos humanos percebem.
- Impacto do ISO: Em altas configurações de ISO, a imagem pode apresentar grãos visíveis, e a faixa dinâmica pode ser significativamente reduzida, o que afeta a profundidade e a riqueza das cores.
Pixels e Tamanho do Sensor
Os sensores de câmera contêm milhões de pixels, conhecidos como “fotossites”, que capturam a luz. Sensores maiores podem acomodar pixels maiores, que são mais eficazes na coleta de luz. No entanto, sensores maiores e com mais pixels tendem a ser mais caros.
- Pixels Maiores vs. Menores: Sensores com pixels maiores são mais eficazes em condições de baixa luz e oferecem melhor qualidade de imagem. Contudo, a produção de sensores maiores é mais dispendiosa. Para manter os custos baixos, fabricantes colocam mais pixels em sensores menores, resultando na “corrida de megapixels”. Essa estratégia permite capturar mais detalhes, mas pode levar a uma diminuição da eficiência da coleta de luz.
Considerações Finais
A escolha entre sensores DX e FX deve considerar suas necessidades fotográficas e orçamento. Sensores DX são ótimos para quem procura um equilíbrio entre custo e desempenho, especialmente para quem valoriza um alcance maior com lentes mais compactas. Por outro lado, sensores FX são recomendados para aqueles que necessitam da máxima qualidade de imagem e desempenho em condições de baixa iluminação.
O que é DX?
Quando a Nikon entrou no mercado das câmeras digitais SLR, a primeira Nikon D1 DSLR possuía um sensor menor, aproximadamente 2/3 do tamanho do filme de 35 mm, e oferecia uma resolução de apenas 2,66 megapixels. Lançada a um preço de US$ 5.850, a D1 rapidamente se tornou popular entre profissionais, levando a atualizações subsequentes com melhor resolução e maior velocidade.
Evolução do Sensor DX
A Nikon eventualmente denominou esse sensor menor como “DX”, com dimensões aproximadas de 24×16 mm. Atualmente, os sensores DX são amplamente utilizados em câmeras de nível básico, semi-profissionais e até profissionais. A tecnologia avançou consideravelmente, e os sensores DX modernos têm até 24 megapixels, aumentando a densidade de pixels e diminuindo o tamanho dos mesmos.
Comparação com o Filme de 35 mm
Historicamente, os sensores digitais foram comparados ao tamanho do filme de 35 mm. O formato DX, sendo menor que o tradicional 36×24 mm do filme, resulta em um campo de visão mais restrito. Para compensar essa diferença, surgiu o conceito de “fator de corte” ou “crop factor”. Sensores DX têm um fator de corte de aproximadamente 1,5x, o que significa que uma lente de 24-70 mm em uma câmera DX fornece um campo de visão equivalente a uma lente de 36-105 mm em uma câmera full-frame.
Confusões e Equivalências
Esse fator de corte pode gerar confusão. Por exemplo, uma lente de 24-70 mm em uma câmera DX não altera a distância focal física da lente, mas oferece um campo de visão semelhante ao de uma lente de 36-105 mm em um corpo de filme de 35 mm. Essa discrepância leva a confusões sobre as distâncias focais e os tamanhos dos sensores. A lente mantém sua distância focal física, mas a imagem capturada parece mais ampliada devido ao fator de corte.
Resumo
Em resumo, os sensores DX oferecem uma maneira econômica e eficaz de capturar imagens com um campo de visão ampliado em comparação com o filme de 35 mm. O fator de corte de 1,5x implica que lentes com uma distância focal específica em sensores DX têm um campo de visão equivalente a uma distância focal maior em sensores full-frame. Essa diferença deve ser considerada ao escolher lentes e ao comparar a performance das câmeras.
Os sensores Nikon DX, por exemplo, têm um fator de corte de 1,5x. O que isto significa é que em relação ao filme de 35mm, a imagem aparecerá ampliada em aproximadamente 50%. Então, fotografar com uma lente 24-70mmé “equivalente” a fotografar com uma lente 36-105mm em um corpo de filme. Foi aí que as coisas ficaram confusas e as pessoas começaram a ficar confusas sobre distâncias focais e tamanhos de sensores. Como você pode dizer que uma lente é mais longa em distância focal com um sensor DX, se a propriedade física da lente não mudou? Uma lente 24-70mm é uma lente 24-70mm, não importa em qual corpo da câmera ela esteja e nenhum sensor pode mudar isso. Todo o palavreado “equivalente a mm” pode ser muito confuso, porque é equivalente apenas em relação às câmeras digitais de filme 35mm / full-frame. Ao mesmo tempo, como você explica que uma lente de 200 mm em um sensor DX tem um campo de visão equivalente a uma lente de 300 mm em um filme de 35 mm? Por isso tem sido bastante comum entre os fotógrafos comparar essa nova diferença de campo de visão em relação ao filme 35mm/digital full-frame.
O que é FX?
Em agosto de 2007, a Nikon lançou a Nikon D3 FX, sua primeira câmera full-frame com um sensor de 12,1 megapixels. Este sensor tinha o mesmo tamanho do filme de 35 mm, medindo aproximadamente 36×24 mm. A decisão de desenvolver um sensor full-frame surgiu porque a Nikon percebeu que adicionar mais megapixels a sensores menores (DX) não melhorava o desempenho em condições de pouca luz. A solução foi aumentar o tamanho do sensor, permitindo maior qualidade de imagem com menos ruído e artefatos, além de uma faixa dinâmica superior.
Características do Sensor FX
O sensor FX, com seu tamanho de 36×24 mm, é duas vezes maior do que o sensor DX de 24×16 mm. A maior área do sensor permite a construção de pixels maiores, o que significa maior capacidade de captar luz e produzir imagens mais nítidas com menos ruído. Em termos de campo de visão, sensores FX não apresentam o “fator de corte” presente nos sensores DX. Isso porque o tamanho do sensor FX é equivalente ao do filme de 35 mm, proporcionando um campo de visão realista, semelhante ao de uma câmera de filme.
Vantagens e Desvantagens dos Sensores DX e FX
Vantagens do Sensor DX
- Custo: Sensores DX são mais baratos de fabricar, tornando as câmeras e lentes mais acessíveis.
- Nitidez e Vinheta da Lente: Como os sensores DX utilizam apenas o centro da lente e descartam as bordas, muitas lentes de alta qualidade apresentam melhor desempenho em sensores DX. Isso resulta em menor vinheta e maior nitidez. Por exemplo, a lente Nikon 70-200mm VR II mostrou desempenho superior em corpos DX em comparação com FX.
- Lentes de Baixo Custo: Com o foco no centro da lente, os fabricantes oferecem lentes menores e mais acessíveis para sensores DX. Essas lentes são geralmente mais baratas que suas contrapartes para sensores full-frame.
- Alcance: O fator de corte do sensor DX proporciona um “alcance” aumentado, o que pode ser vantajoso para fotografar assuntos distantes. Embora recortar uma imagem de um sensor FX possa parecer uma alternativa, isso resulta em perda de resolução em comparação com a captura direta em um sensor DX de 24 megapixels.
- Tamanho e Peso: Câmeras com sensores DX são geralmente mais compactas e leves do que suas contrapartes FX, que tendem a ser maiores e mais pesadas devido ao seu design voltado para profissionais.
Desvantagens do formato DX
Embora o formato DX ofereça várias vantagens, ele também apresenta algumas desvantagens significativas:
- Ruído em Níveis de ISO Altos: O menor tamanho dos pixels nos sensores DX resulta em maior ruído e menor nitidez e detalhes em configurações de ISO elevadas. Isso pode afetar a qualidade da imagem em condições de pouca luz. A comparação de imagens entre sensores DX e FX pode ilustrar essas diferenças.
- Menor Alcance Dinâmico: Em comparação com sensores FX, as câmeras DX geralmente têm um alcance dinâmico inferior. Isso significa que a capacidade de capturar detalhes em áreas de sombra e altas luzes é reduzida, o que pode limitar a flexibilidade na edição de imagens.
- Problemas com Lentes Grande Angulares: Devido ao fator de corte do sensor DX, lentes grande angulares não oferecem o mesmo campo de visão amplo que em um sensor FX. Por exemplo, uma lente ultra grande angular de 14 mm em um corpo DX tem um campo de visão semelhante ao de uma lente de 21 mm em um sensor full-frame, limitando a quantidade de cena que pode ser capturada.
- Incompatibilidade de Lentes: Lentes projetadas para sensores DX podem não aproveitar totalmente os sensores FX. Embora possam ser usadas em câmeras full-frame, essas lentes operarão apenas na metade da resolução, devido ao círculo de imagem menor.
- Difração da Lente: Sensores DX são mais suscetíveis à difração da lente quando se usa aberturas menores que f/8. Isso pode resultar em perda de nitidez e detalhes nas imagens capturadas com essas configurações.
- Visor Menor: Devido ao menor tamanho do espelho e ao design do pentaprisma/pentespelho em câmeras DX, o visor tende a ser menor e menos brilhante em comparação com os visores das câmeras FX, o que pode afetar a visualização e a composição das imagens.
Diferenças de tamanho de espelho entre D300 e D700
A diferença no tamanho do espelho entre a Nikon D300 e a D700 reflete as diferenças no tamanho dos sensores e no design das câmeras. Aqui está um resumo das principais diferenças:
Tamanho do Espelho e Design da Câmera
- Nikon D300
- Tipo de Sensor: APS-C (DX)
- Tamanho do Sensor: Aproximadamente 24×16 mm
- Espelho: Menor, projetado para acomodar o sensor APS-C e o sistema de visualização óptica correspondente. Devido ao sensor menor, o espelho e o pentaprisma/pentamirror são mais compactos.
- Nikon D700
- Tipo de Sensor: Full-frame (FX)
- Tamanho do Sensor: Aproximadamente 36×24 mm
- Espelho: Maior, necessário para acomodar o sensor full-frame e o sistema de visualização óptica correspondente. O espelho maior reflete a luz para o pentaprisma, proporcionando um visor óptico mais amplo e mais brilhante.
Impactos das Diferenças no Tamanho do Espelho
- Visor
- D300: O visor é menor e pode parecer menos brilhante e menos detalhado devido ao tamanho reduzido do espelho e do pentaprisma/pentamirror.
- D700: O visor é maior e mais brilhante, facilitando o foco e a composição, graças ao espelho maior e ao pentaprisma de maior dimensão.
- Peso e Tamanho da Câmera
- D300: Devido ao espelho e ao corpo menores, a D300 é mais leve e compacta em comparação com a D700.
- D700: O espelho maior contribui para um corpo de câmera mais robusto e pesado, refletindo o design para o sensor full-frame e os componentes associados.
- Desempenho e Qualidade de Imagem
- D300: O espelho menor e o sensor APS-C são adequados para uma variedade de aplicações, mas o campo de visão é mais limitado em comparação com o FX.
- D700: O espelho maior e o sensor full-frame proporcionam um campo de visão mais amplo e melhor desempenho em condições de baixa luz, com menos distorção e maior alcance dinâmico.
Essas diferenças no tamanho do espelho refletem as variações nos sensores e nos designs das câmeras, influenciando aspectos como a qualidade do visor, o peso da câmera e o desempenho geral em diferentes condições de fotografia.
Vantagens e desvantagens do formato FX
Vantagens do Formato FX
- Escalabilidade: O formato FX oferece flexibilidade com duas configurações principais – uma com alta resolução, ideal para fotógrafos de paisagens e moda (como a Nikon D850), e outra com melhor sensibilidade e velocidade, adequada para fotógrafos de vida selvagem e esportes (como a Nikon D5). Isso permite que os fotógrafos escolham uma câmera que atenda melhor às suas necessidades específicas.
- Maior Sensibilidade e Menor Ruído: Sensores FX, com seus pixels maiores, oferecem melhor desempenho em condições de baixa luz e menos ruído em ISOs elevados. Por exemplo, a Nikon D700 (FX) tem pixels significativamente maiores do que a Nikon D90/D300s (DX), resultando em imagens mais limpas a ISO 800 comparadas às imagens da Nikon D90/D300s.
- Grande Alcance Dinâmico: O tamanho maior dos pixels nos sensores FX permite uma melhor coleta de luz, resultando em um alcance dinâmico superior em comparação com sensores DX. Isso proporciona maior capacidade de capturar detalhes em sombras e altas luzes.
- Sem Problemas de Campo de Visão: Com o formato FX, você obtém um campo de visão real, sem a necessidade de considerar o fator de corte ou a distância focal equivalente. Isso significa que a visão através da lente é exatamente o que você vê no visor.
- Compatibilidade de Lentes: Lentes projetadas para sensores FX são totalmente compatíveis com corpos DX, oferecendo flexibilidade e aproveitamento máximo do sistema de lentes existente.
- Menor Difração da Lente: A difração da lente, que afeta a nitidez em aberturas menores, é menos pronunciada em sensores FX, começando a impactar a imagem apenas em aberturas menores que f/11.
- Visor Maior e Mais Brilhante: Sensores FX permitem um visor maior e mais brilhante, facilitando a composição e o foco. O maior tamanho do espelho e do pentaprisma contribuem para uma experiência de visualização superior.
- Grande Angular Real: Em um sensor FX, uma lente ultra grande angular, como a Nikon 16-35mm f/4, oferece um campo de visão verdadeiro de 16 mm, sem o fator de corte presente nos sensores DX.
Desvantagens do Formato FX
- Custo: Sensores FX são significativamente mais caros de fabricar do que os sensores DX, o que se reflete no preço das câmeras equipadas com esses sensores.
- Nitidez e Vinheta da Lente: O uso de uma área maior da lente pode resultar em problemas de nitidez nas bordas e vinheta, especialmente em lentes mais antigas. No entanto, a Nikon tem abordado essas questões com o lançamento de lentes atualizadas, como a Nikon 14-24mm f/2.8G e a Nikon 24-70mm f/2.8G, que são otimizadas para sensores full-frame.
- Tamanho e Peso: Câmeras FX são geralmente maiores e mais pesadas devido aos componentes internos maiores. Isso pode ser um fator importante para fotógrafos que preferem equipamentos mais compactos e leves.
Conclusão
Como explicamos neste artigo, a diferença entre os sensores DX e FX é bastante evidente quando se trata da qualidade geral da imagem. Dependendo da geração das câmeras comparadas, essas diferenças podem variar de 1 a 3 pontos. O tamanho do sensor desempenha um papel crucial, e os sensores FX demonstram ser mais avançados do que os DX em aspectos como ruído e faixa dinâmica.
Além disso, é essencial considerar as diferenças no campo de visão ao utilizar lentes. Em câmeras FX/full-frame, o campo de visão corresponde diretamente à distância focal das lentes, proporcionando uma representação precisa do que você vê. Em contraste, nas câmeras DX, é necessário aplicar a matemática do fator de corte para entender como as lentes afetam o campo de visão.
No entanto, vale lembrar que a escolha entre DX e FX não define a qualidade das suas fotos. Aspectos como iluminação, escolha do assunto, emoção, composição e técnicas de pós-processamento são muito mais importantes para criar imagens impressionantes. Essas são as áreas nas quais você deve realmente se concentrar.
Esperamos que este artigo tenha esclarecido as diferenças entre os formatos DX e FX e resolvido as dúvidas que você possa ter sobre os sensores. Se tiver alguma pergunta, sinta-se à vontade para deixá-la na seção de comentários abaixo.
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Muito obrigado pelo texto. Muito elucidativo e, desta forma a minha visão sobre FX e DX está muito mais compreendida. José Cavaca
Olá José,
Ficamos felizes em saber que o texto foi útil e ajudou a esclarecer sua visão sobre FX e DX. Se tiver mais perguntas ou precisar de mais informações sobre fotografia, estaremos por aqui para ajudar!
Um abraço! 😊😊
O melhor conteúdo que pude ler sobre, estou na transição de DX pra FX e minha principal dúvida era o risco de não conseguir trabalhar inicialmente com o set de lentes DX que tenho até poder investir em novas lente no formato FX, foi muito esclarecedor, agradeço pelo conteúdo.
Só uma dúvida direta que ainda tenho que seria: se utilizando minhas lentes DX na full Frame, o resultado de clique seria proporcional ao da que fazia na DX com o fator de corte e apenas teria que me adaptar ao zoom aplicado das lentes ou mesmo assim um clique feito com a full Frame estaria melhor do que o meu set anterior mesmo utilizando as lentes DX nela?
Teriam essa informação técnica pra salvar mais ainda meu dia?
Olá, obrigado pelo feedback, muito bom ler seu comentário. Ficamos felizes em saber que o conteúdo foi útil para a sua transição de DX para FX! Sobre a sua dúvida, ao usar lentes DX em uma câmera full-frame (FX), o sensor da FX vai aplicar um “crop” automático para corresponder ao tamanho menor da lente DX, o que significa que você estará utilizando uma área reduzida do sensor full-frame. O resultado será semelhante ao que você tinha no sensor DX, com o fator de corte aplicado, mas sem aproveitar toda a capacidade do sensor FX.
Quanto à qualidade do clique, embora você possa obter boas imagens, o uso de uma lente DX em uma câmera FX limita o desempenho potencial do sensor full-frame. O benefício da transição para FX só será realmente maximizado quando você usar lentes projetadas para esse formato, que aproveitam o sensor por completo, oferecendo mais nitidez, resolução e melhor desempenho em baixa luz.
Então, enquanto suas lentes DX vão funcionar, a qualidade máxima do FX será melhor aproveitada com lentes dedicadas ao formato full-frame. Esperamos ter ajudado, forte abraço! 😊😊