Willy Spiller e o caos do metrô de Nova Iorque nos anos 70

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Willy Spiller é um fotógrafo suíço cujas obras documentais são conhecidas mundialmente por sua sinceridade e vitalidade. Suas imagens cativantes permanecem na memória, mesmo anos após serem capturadas. Neste artigo, exploraremos o trabalho de Spiller, focando em sua notável documentação dos anos 70 e 80 em Nova Iorque, um período marcado por mudanças sociais e culturais.

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE ARTIGO:

willy spiller new york

A Nova Iorque dos Anos 70

Nos anos 70, Nova Iorque era uma cidade marcada pela desordem. As ruas eram sujas, os becos escuros e a atmosfera era de hostilidade. Durante essa época, a cidade estava entre as mais perigosas do mundo. Contudo, também era um período fértil para a cultura, que viu o surgimento de movimentos como o hip hop, o grafite e o punk, todos florescendo em meio à turbulência.

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O Papel do Transporte Público

Willy Spiller compreendeu que a melhor maneira de captar a essência de uma metrópole é através de seu transporte público. Este é o espaço onde o cidadão comum se movimenta, e onde se revela a realidade social da cidade. Os metrôs são as veias e artérias que transportam a vida urbana, e assim como o corpo humano, podem revelar problemas sociais profundos.

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A Documentação do Metrô de Nova Iorque

Entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80, Spiller dedicou seu olhar artístico ao metrô de Nova Iorque. Nesse período, o aumento da criminalidade levou a cidade a reforçar a segurança com mais de 2 mil guardas nas estações. As fotografias de Spiller refletem essa tensão, capturando o medo e o despojamento da sociedade nova-iorquina.

Alguns críticos de arte consideram essa época o auge da cultura nova-iorquina, destacando o contraste entre as tribos urbanas e as grandes transformações sociais e musicais. Suas imagens, realistas e cruas, transmitem a essência de um tempo e lugar repletos de incertezas.

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Hell on Wheels

O trabalho de Willy Spiller foi compilado no livro “Hell on Wheels” (Inferno Sobre Rodas). Em 1979, eram reportados 250 crimes graves por semana no metrô de Nova Iorque, o que sublinha a atmosfera temerária que permeava o sistema de transporte na época.

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A Carreira Global de Willy Spiller

Além de sua obra em Nova Iorque, Willy Spiller já viajou o mundo, fotografando em todos os continentes, incluindo o Brasil. Seu olhar atento e sua sensibilidade para com as nuances sociais e culturais o tornaram um fotógrafo respeitado e influente.

Você pode conhecer mais sobre o trabalho de Willy Spiller acessando willyspiller.com.

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Explorando o Metrô com um Olhar Fotográfico

Os metrôs das grandes cidades sempre fascinaram fotógrafos, e nós, do Casal da Foto, optamos por utilizá-los ao explorar novas cidades. Essa experiência nos proporciona uma conexão mais profunda com o cotidiano local.

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Dicas para Fotografia no Transporte Público

  1. Deixe o Carro em Casa: Use o transporte público para se deslocar e conhecer a cidade.
  2. Olho Atento: Não adote apenas a postura de um usuário. Transforme-se em um “Caçador de Imagens”.
  3. Procure Luz e Geometria: Esteja atento às diferentes fontes de luz e padrões geométricos que surgem nas estações e nos vagões.
  4. Capture Expressões: Esteja preparado para capturar rostos e emoções, sorrisos e olhares que contam histórias.
  5. Explore Linhas e Ângulos: Busque composições arrojadas que incluam linhas dinâmicas e ângulos interessantes.
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Conclusão

Willy Spiller não apenas documentou uma época, mas também capturou a essência de uma cidade em transformação. Suas fotografias permanecem como um testemunho da resiliência e da complexidade da vida urbana. Ao explorar as cidades através do transporte público com um olhar fotográfico, todos podem descobrir a beleza e a realidade que frequentemente passam despercebidas.

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